22 de set. de 2010

A Mulher sábia edifica sua casa



Eu creio que toda mulher espiritual deseja ser modelo. Não da moda, mas modelo de filha, esposa e mãe.

Se tudo que a mulher faz para investir nisso a ajudasse, teríamos hoje um outro respeito por ela. Infelizmente, o que se vê hoje em dia é um grande desrespeito por valores morais e espirituais.

Especialmente por parte da própria mulher. Em busca de sua ‘independência’ ela tem se deixado levar pela volúpia desenfreada pelo poder econômico como se isso a deixasse livre.
Por conta disso vale até expor o corpo aos apelos da moda pervertida. Sua discreção e beleza, tão importantes e essenciais têm dado lugar ao sexo desenfreado.

A Bíblia ensina que a mulher sábia constrói sua casa, e a virtuosa excede em muito o valor de finas jóias. Que tipo de sabedoria ou virtude poderia habilitar uma mulher-modêlo? Capacidade intelectual? Amor? Dedicação nos trabalhos caseiros ou seculares? O que realmente faz a diferença entre uma mulher de Deus e a comum?

No trato da mulher sábia a Bíblia refere-se àquela que, à exceção das demais, tem se utilizado mais da razão do que da emoção.

Estudos têm mostrado que o homem é mais racional, enquanto a mulher mais emocional. Isto parece ter mesmo sentido, pois na tentação o diabo não investiu contra Adão. Ele escolheu Eva. Por que? Por causa de sua fragilidade física? Não! Mas por ser criatura mais dada à emoções.

Satanás percebeu a fraqueza de Eva e de acordo com isso tentou! Ele usou apenas da palavra de dúvida para estimular sua curiosidade. E esta uma vez concebida, a levaria logo à ação da desobediência.

A sabedoria da mulher de Deus está na sua racionalidade porque suas decisões são tomadas de acordo com a fé inteligente e não emocional. Assim sendo é muito mais difícil fazer a má escolha.

O caráter emotivo é característica marcante nas crianças. Criança não pensa, age. São movidas apenas à base dos sentimentos momentâneos. Por isso não podem ficar sozinhas e suas ações precisam sempre ser vigiadas.

A virtude da sábia está em pensar de acordo com os pensamentos de Deus. Antes de agir ela medita, pesa, avalia para que suas atitudes não sejam infantis.

Normalmente os casamentos são feitos na base da emoção sentida no coração, mas quantos subsistem? Poucos, infelizmente.

A Palavra de Deus já adverte quanto aos enganos do coração, chegando até mesmo identificá-lo como enganador e corrupto:

Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? (Jeremias 17:9)

Portanto, enquanto a mulher sábia (racional) edifica sua casa, a mulher insensata (emotiva), com as próprias mãos, a derruba.

A coisa mais difícil é achar uma mulher livre economicamente e feliz no amor. Isto porque quando chega ao status de ‘liberdade econômica’ igual ao do seu marido, ela o rejeita como cabeça.

A mulher como cabeça do marido, não só contraria sua própria natureza, mas como a agride frontalmente.

Ela foi criada para auxiliar seu marido. Ele é o cabeça e ela o corpo. Como inverter essa natureza? Como trocar essa ordem? Impossível! É como plantar árvore com as raízes para cima...

Essa é a razão porque as mulheres de sucesso econômico são infelizes no amor. Impossível para elas ocupar a posição original.


Deus abençoe abundantemente

ESTER,MULHER CORAJOSA.


A rainha de Assuero e heroína do livro com o mesmo nome. Era judia e o seu nome era Hadassa (murta), mas quando entrou para o harém do rei, recebeu o nome pelo qual ficou a ser conhecida (Et 2:7). Este nome não é mais do que uma modificação Siro-árabe da palavra persa satarah, que quer dizer “estrela”. Era filha de Abiail, um benjamita. A sua família não tirou partido da permissão dada por Ciro, para que os exilados voltassem para Jerusalém; e ela passou a viver com o seu primo Mardoqueu, que tinha um cargo entre os servos do rei Persa em “Susã, no palácio”. Assuero, tendo-se divorciado de Vasti, escolheu Ester para sua mulher. Pouco depois disto, ele deu a Hamã, o agagita e seu primeiro ministro, poder e autoridade para matar e extirpar todos os Judeus do império Persa. Pela interposição de Ester, foi evitada tamanha catástrofe. Hamã foi morto na forca que fora preparada para Mardoqueu; e os judeus estabeleceram uma festa anual, a festa do Purim, em memória da sua maravilhosa libertação. Este acontecimento deu-se cerca de 52 anos após o regresso do povo a Jerusalém (479 a.C.).
Ester é nos mostrada como sendo uma mulher de profunda piedade, fé, coragem, patriotismo e cautela, que se combinavam com a sua determinação; uma filha cumpridora para com o seu pai adotivo, dócil e obediente aos seus conselhos e ansiosa por partilhar o favor do rei com ele, pelo bem do povo Judeu. Ela deve ter possuído uma graça, umas maneiras e um charme singular, uma vez que ‘alcançava graça aos olhos de todos quantos a viam’ (Et 2:15). Ela foi colocada por Deus naquela posição, a fim de evitar a destruição do povo judeu e lhes proporcionar proteção, paz e riquezas no seu cativeiro.
Mensagem do Livro de Ester
A mensagem principal do livro é que o povo de Deus não pode ser destruído, nem mesmo pelos inimigos mais poderosos do mundo. Como disse a esposa de Hamã:”Você já começou a perder a luta com Mordecai. Ele é judeu, e você não vai ganhar de jeito nenhum. Você vai perder na certa” (6.13). A passagem mais conhecida do livro é 4.14, onde Mordecai diz a Ester:”Talvez você tenha sido feita rainha justamente para ajudar numa situação como esta!”
Para as Mulheres de Hoje
O que aconteceu a Ester é uma lembrança a todas as mulheres da soberania de Deus. Para realizar a vontade do Senhor, ela usou sua beleza, sua inteligência e talvez até sua atitude de respeito para com seu marido, bem como sua fé admirável e destemida. Por meio de sua obediência, Ester tornou-se uma verdadeira “estrela” no reino.

A Vitória alcançada atravez da oração.

“Levantou-se Ana [...] Ela, com amargura de alma, orou ao Senhor, chorou muito.” (1Sm 1.9a-10.)  A Bíblia nos conta a história de uma mulher extraordinária, Ana. Ela viveu no período dos juízes. Uma época em que “não havia rei em Israel: cada um fazia o que achava mais reto” (Jz 21.25). Seu esposo chamava-se Elcana, homem da tribo de Efraim, filho caçula de José.
     Ana e Elcana moravam nas regiões montanhosas de Efraim, em Ramatain-Zofim.Ele era amoroso e procurava sempre agradar sua amada esposa, quer com palavras de ânimo, quer por meio de atitudes de honra e confissões de seu amor sincero.Entretanto, Ana tinha uma grande angústia em seu coração: ela era estéril. Nunca poderia gerar filhos.
     O passar dos anos ia consolidando sua tristeza. Sentia-se incapaz de corresponder ao amor de seu marido, dando-lhe um fruto desse amor: um filho; semente abençoada para perpetuar o nome da família e consagrar a união dos dois.Além disso, a Escritura Sagrada relata que Ana tinha uma rival: Penina. Esta era a segunda esposa de Elcana e tinha filhos com ele. Talvez Elcana tenha se casado também com Penina exatamente por causa da esterilidade de Ana... E Penina irritava excessivamente a pobre e sensível Ana, porque esta possuía o amor do marido.
      “No dia em que Elcana oferecia o seu sacrifício, dava ele porções deste a Penina, sua mulher, e a todos os seus filhos e filhas. A Ana, porém, dava porção dupla, porque ele a amava, ainda mesmo que o Senhor a houvesse deixado estéril” (1Sm 1.4-5.)
      Outras mulheres experimentam lágrimas doídas, provocadas pela irritação constante da inveja declarada de quem está tão perto, no convívio diário. Irritação que soa como um gotejar contínuo que enlouquece e faz perder a alegria de desfrutar da vida. São situações de conflito que amarguram o coração e, então, não se consegue ver o sol, mas apenas as sombras dos problemas crônicos.
      O que fazer? Ana nos dá a resposta: orar.Orar com intensidade e firmeza.
      Orar com perseverança na direção da perfeita vontade de Deus. Arriscar pedir a realização do sonho de sua vida. Lançar sobre o coração de Deus toda a ansiedade do coração humano e esperar, com fé, o que vai acontecer...Parecia que as palavras doces de Elcana não conseguiam entrar no coração de sua esposa: [...] “Ana, por que choras? E por que não comes? E por que estás de coração triste? Não te sou eu melhor do que dez filhos?” (1Sm 1.8.) Ana não poderia trazer preocupações para seu marido. Ela precisava encontrar a solução e parar com sua atitude passiva de apenas chorar. Então, após terem comido e bebido, antes de retornarem para casa, naquele ano, “levantou-se Ana [...] ela, com amargura de alma, orou ao Senhor, chorou muito” (1Sm 1.9a-10).
       Ela tomou a atitude decisiva de guerrear no mundo espiritual: orar com toda intensidade, com suas lágrimas, com o coração transparente e sincero. Ana se derramou em súplicas diante de Deus. “E fez um voto, dizendo: ‘Senhor dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha’.”
       Há duas coisas muito importantes na oração de Ana a serem observadas: aqui, pela primeira vez, Deus é chamado nas Escrituras de “O Senhor dos Exércitos”, “Javé Sabaoh”. Ana sabia que se encontrava em verdadeira batalha espiritual, no âmbito familiar e também nacional. Sua nação estava vivendo sob o mau procedimento dos filhos do sacerdote Eli, que deixavam as ovelhas de Israel desprotegidas diante dos inimigos.
      E havia guerra também dentro da casa de Elcana, com Penina constantemente provocando Ana e “espetando-lhe a carne” com palavras maldosas. Ana então orou ao Senhor dos Exércitos.
Ela creu num Deus que domina sobre todas as coisas. Ela creu que o Senhor ouve o clamor dos fracos, indefesos e angustiados...É muito importante que nos aproximemos de Deus crendo em sua existência e que Ele é galardoador dos que o buscam (Hb 11.6). É preciso saber quem é o nosso Deus.
     Qual a amplitude do seu poder. Qual é a dimensão do amor que Ele demonstra por seu povo. É importante saber que “não sabemos orar como convém, mas que o Espírito de Deus nos assiste em nossas fraquezas e intercede por nós, sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26), aleluia! É preciso orar com fé.
     “Demorando-se ela no orar perante o Senhor, passou Eli a observar-lhe o movimento dos lábios, porquanto Ana só no coração falava; seus lábios se moviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma; por isso Eli a teve por embriagada.” (v.12-13.) Ao orar com toda a intensidade de sua alma, Ana agora iria enfrentar um julgamento falso a seu respeito. Eli a teve por embriagada e chamou-lhe a atenção. Ela poderia ter-se sentido ofendida e nunca mais querer retornar a Siló, perante o sacerdote Eli. Mas sua luta não era no campo humano. Sua guerra era espiritual. Sua resposta estava nas mãos do Senhor e era para Ele que ela deveria olhar. Somente para Deus.
     “Porém Ana respondeu: Não, senhor meu! Eu sou mulher atribulada de espírito; não bebi nem vinho nem bebida forte; porém venho derramando a minha alma perante o Senhor. Não tenhas a tua serva por filha de Belial; porque pelo excesso de minha aflição é que tenho falado até agora.” (v.15.)
      Como é importante manter os olhos postos no Senhor e não em nós mesmos!Como Ana nos dá uma prova de um coração firme e confiante, ao responder com respeito a quem a ofendia... Ela se explicou respeitosamente e não levou em conta o julgamento precipitado de Eli. Quantos problemas seriam resolvidos de maneira mais fácil, se as pessoas não se sentissem tão facilmente ofendidas... Muitas mulheres criam verdadeiros “cavalos de batalha” com situações e palavras que não merecem tanta ênfase.
      E o sacerdote Eli trouxe uma palavra profética para Ana: [...] “Vai-te em paz e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste.” (v.17.) Era exatamente dessa palavra que Ana precisava: paz e confirmação da vontade de Deus em seu coração. Ela tomou posse da paz, e o texto nos diz que ela, a seguir, seguiu seu caminho e comeu, e já não era triste o seu semblante, aleluia!
     Ali, naquele momento aconteceu a cura da alma de Ana. Foi quando se derramou, de coração, diante do Senhor; quando enfrentou incompreensão e calúnia e manteve-se firme em seu propósito de buscar a Deus, é que Ana experimentou a paz para prosseguir vivendo, crendo e sonhando os sonhos de Deus para si...
     Ana se levanta no Velho Testamento como uma guerreira da oração. Ela recebe a resposta amada do Senhor: um filho, Samuel.Ela cumpre o voto que fizera, devolvendo seu filho para o serviço do Senhor; deixando-o no templo em Siló: “Pelo que também o trago como devolvido ao Senhor, por todos os dias que viver, pois do Senhor o pedi.” (v.28.)
    Não haveria melhor lugar para seu pequeno Samuel do que na casa do Senhor, no serviço do Senhor dos Exércitos, aleluia! E Ana com seu marido e o filhinho adoraram ao Senhor. Ana entoou um belíssimo cântico ao Senhor.